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Uma semana com o pai, uma semana com a mãe!

Aquando de um divórcio/ separação, a divisão do tempo da criança entre o pai e a mãe é sempre um assunto delicado. Na verdade, se pensarmos, é o aspecto mais ingrato de uma separação. Que tempo é que a criança passa com o pai e com a mãe?

Num primeiro olhar, ficar com um dos progenitores, e só estar com o outro de quinze em quinze dias ao fim-de-semana, e um dia por semana, é até à data, a escolha mais típica. Mantemos uma casa fixe, um ambiente estável, e apenas faz uma mudança ao fim-de-semana. Mas será que é assim tão estável, quando obrigamos a criança a abdicar da presença constante do outro progenitor? E que progenitor é o mais “correcto” para ficar com a criança? Como tomar esta decisão, sem pensar apenas no bem estar dos adultos?

É com base na premissa de que, a criança tem direito aos dois pais, e não tem de escolher qual dos dois quer estar, que se pensa em fazer a separação semanal, uma semana com um, outra semana com outro. Apesar de inicialmente parecer confuso, é no fim, a divisão mais justa. Nenhum pai tem mais tempo com o filho(a), e principalmente, a criança pode passar igualmente tempo com o pai e com a mãe. Na prática, é uma nova rotina à qual a criança tem de se habituar: duas casas, dois quartos, duas formas de crescer. Primeiro é a mudança (que ocorre sempre pois houve uma separação), e depois, com previsibilidade, estabilidade, continuidade e segurança, a criança adquire este novo conceito de vida, aprende a lidar com as separações de forma mais tranquila, gere melhor as saudades, e sente que tem ambos os pais de igual forma na sua vida, sem escolhas nem opções.

É acreditando nisto que deixo uma pequena partilha do programa da TSF Pais e Filhos!

http://www.tsf.pt/programa/tsf-pais-e-filhos/emissao/uma-semana-com-o-pai-uma-semana-com-a-mae-5578237.html

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