Das conversas e partilhas acerca da prática clínica, várias vezes sentimos que, apesar de a dislexia ser uma área com bastante investigação, diagnóstico e intervenção, as crianças com tal diagnóstico, as suas famílias e professores sentem-se frequentemente pouco orientados e compreendidos nas suas vivências e experiências emocionais assim como nos desafios decorrentes dessa característica.

Foi desta partilha, sentida por ambas, que nasceu este projeto a quatro mãos, dirigido a pais, técnicos e professores, e também às crianças, composto assim por dois livros: o guia para os adultos assinado pela Carla ­­– Os Miúdos e a Dislexia ­– e este livro infantil – Joaquim com J de Bengala! – assinado pela Rita.

“O Joaquim voltou a acordar, de manhã, a dançar enquanto cantalora, cantarola, mesmo nos dias mais difíceis, com a certeza de que ele NÃO É a dislexia.” A dança do Joaquim com a dislexia tem passos desafiantes, outros difíceis mas, também, divertidos. Uma história que promete ajudar os miúdos a dançarem com as suas dificuldades e a descobrirem que são muito capazes. E por termos a convicção de que as duas obras são essenciais em casa e na escola, criámos um pacote útil às famílias e à comunidade escolar – crianças, pais e professores – porque só com trabalho de equipa se obterá os melhores resultados.

Dois livros fantásticos, recheados de ferramentas para conseguirmos ajudar da melhor forma famílias (crianças e pais), equipas educativas e técnicos a conhecer e reconhecer vulnerabilidades e áreas fortes deste quadro neurodesenvolvimental.

O seu interesse no outro, nas famílias e no desenvolvimento das crianças, levou-a a caminhar no mundo clínico das avaliações e acompanhamentos psicoterapêuticos, a par de um percurso no mundo académico procurando estimular o desenvolvimento de competências emocionais, sociais e autoconhecimento.

Por outro lado, ao nível da formação, tem partilhado o seu conhecimento com pais, técnicos e crianças, focando-se nas necessidades encontradas e facilitando estratégias que visam dar resposta aos desafios vividos.

Por fim, foi autora do livro “Emoções e Sociedade” e participa em alguns programas televisivos dando o seu contributo numa análise psicológica da atualidade.

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No próximo dia 11 de Setembro falaremos de “Transições – como ajudar a criança a lidar com as mudanças”, através dos Webinars A Par!!

Inscrevam-se!!

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No dia 2 de Fevereiro, no Colégio Penas Real, reuniram-se pais, educadores e professores para conversarmos sobre as “Cores do Sentir”.

Foi uma sessão dinâmica, orientada numa perspectiva de pedagogia activa, cujo objectivo foi a partilha de experiências, a experienciação de emoções, e o aprender a fazer diferente.

Foi um espaço muito quente e apelativo, onde surgiram dúvidas e questões, experiências e novas ideias, que em conjunto permitiu reflectir sobre cada um de nós, e a forma como quereremos melhorar a interacção com os nossos filhos.

Durante o decorrer da sessão foram abordados quatro pontos:

• Identificação das emoções;nn• Reconhecimento das emoções;nn• Expressão das emoções;nn• Partilha dessas vivências com os filhos.

Uma experiência calorosamente rica! Obrigada a todos por participarem e se envolverem.

Ser líder implica conhecer-se a si, ao outro, reconhecer e expressar as suas emoções, saber guiar o outro, respeitar-se a si e ao outro.

De uma forma dinâmica foi possível reflectir sobre as actividades que praticam diariamente, pensar quem são eles e como podem ser uns bons líderes, de que forma devem estar atentos aos outros, como devem interagir e determinar as suas tarefas e actividades, de forma a tudo ser tranquilo, prazeroso e uma mais valia para os seus crescimentos pessoais.

As partilhas foram muitas e foi um momento muito bom, onde se sentiu o crescer individual de cada um.

“Um chefe diz “vai”, um líder diz “vamos”!”

Numa conversa tranquila com a apresentadora Ana Rita Clara, pudemos descobrir um pouco mais do nosso livro, dando dicas importantes para trabalhar competências emocionais e sociais em crianças, adolescentes e adultos.

Não percam o programa, hoje, dia 4 de Janeiro, entre as 14h e as 15h (no começar da segunda parte do programa)!

Num primeiro olhar, ficar com um dos progenitores, e só estar com o outro de quinze em quinze dias ao fim-de-semana, e um dia por semana, é até à data, a escolha mais típica. Mantemos uma casa fixe, um ambiente estável, e apenas faz uma mudança ao fim-de-semana. Mas será que é assim tão estável, quando obrigamos a criança a abdicar da presença constante do outro progenitor? E que progenitor é o mais “correcto” para ficar com a criança? Como tomar esta decisão, sem pensar apenas no bem estar dos adultos?

É com base na premissa de que, a criança tem direito aos dois pais, e não tem de escolher qual dos dois quer estar, que se pensa em fazer a separação semanal, uma semana com um, outra semana com outro. Apesar de inicialmente parecer confuso, é no fim, a divisão mais justa. Nenhum pai tem mais tempo com o filho(a), e principalmente, a criança pode passar igualmente tempo com o pai e com a mãe. Na prática, é uma nova rotina à qual a criança tem de se habituar: duas casas, dois quartos, duas formas de crescer. Primeiro é a mudança (que ocorre sempre pois houve uma separação), e depois, com previsibilidade, estabilidade, continuidade e segurança, a criança adquire este novo conceito de vida, aprende a lidar com as separações de forma mais tranquila, gere melhor as saudades, e sente que tem ambos os pais de igual forma na sua vida, sem escolhas nem opções.

É acreditando nisto que deixo uma pequena partilha do programa da TSF Pais e Filhos!

http://www.tsf.pt/programa/tsf-pais-e-filhos/emissao/uma-semana-com-o-pai-uma-semana-com-a-mae-5578237.html

O novo ano chega, e listas de novos objectivos, novas ideias, promessas e compromissos são realizados! E numa azáfama enérgica começa-se o ano a conquistar e a realizar!

Neste ano que vai entrar, os meus votos são de muita energia para que, a energia inicial dos sonhos a alcançar não se perca com os obstáculos, com o cansaço ou dificuldades que surjam. Desejos de muita força para ir à luta das relações que queremos manter, dos sonhos que queremos viver, e da vida que queremos escrever!!

Votos de um excelente ano de 2017, com muito amor, saúde, trabalho, rodeado das pessoas importantes e cheio de sorrisos e momentos partilhados! Acima de tudo, votos que sejam felizes!

A separação de um casal tem sempre impacto directo nas crianças. No entanto, e apesar de não se poder proteger as crianças de sentirem uma perda, de terem de fazer um luto, é possível fazer uma transição saudável, com uma entrada numa nova situação familiar securizante, estável e equilibrada!

Para tal, o foco na criança, nas suas necessidades, na previsibilidade do quotidiano, é necessário e urgente para que os mais novos se sintam mais confiantes e com menos medos de perder as duas pessoas mais importantes para eles.

Com esta ideia em mente, deixei um pequeno testemunho no programa pais e filhos da TSF.

http://www.tsf.pt/programa/tsf-pais-e-filhos/emissao/pais-separados-5571938.html